Direito a pecar: Caim, de José Saramago e a construção simbólica do pecado

ID: 
6895
Sala virtual: 
https://us02web.zoom.us/j/82189928573?pwd=T1p4SlpuQmo3N0JHUnVuc1BjUVE0UT09
Vídeo: 
https://peertube.td.utfpr.edu.br/videos/watch/98c32cab-2cf8-448a-a557-1e849e58a34a
Resumo: 
Este trabalho traz uma análise do livro Caim (2009), de José Saramago, sob a perspectiva da construção simbólica da figura do pecado como instrumento de libertação humana. Foram analisadas as figuras de Adão, Caim e Deus nos primeiros e últimos capítulos do livro, utilizando as teorias da polifonia, carnavalização e sátiras menipeias, de Mikhail Bakhtin (2010). Partimos da hipótese de que José Saramago defende um direito ao pecar e buscamos identificar os elementos utilizados para tanto. Na análise verificamos, a partir da figura da maçã, que o pecado toma duas formas distintas: a) transgressão, b) conhecimento. Ao sintetizar essas duas formas, concluímos que José Saramago constrói a figura simbólica do pecado enquanto controle moral da consciência humana através da censura do conhecimento.
Autor(es): 
JOAO VICTOR
ARCEGA
SIMINO
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil
jsimino@alunos.utfpr.edu.br
ROGERIO
CAETANO
DE ALMEIDA
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil
rogerioalmeida@utfpr.edu.br
Modalidade: 
Letras e Linguística
Data: 
25/11/2020
Hora: 
14:30