Quantificação de Manganês em águas subterrâneas por espectrometria de absorção atômica de chama e sua remoção por adsorção em carvão

ID: 
6555
Sala virtual: 
https://us02web.zoom.us/j/88088650725?pwd=eFhOL1hqeTltR0Y5VUNlSEQwYk1BUT09
Vídeo: 
https://peertube.td.utfpr.edu.br/videos/watch/0e9859e5-d42a-4f28-9bb8-9707f7d6415c
Resumo: 
O manganês é um elemento que pode ser encontrado naturalmente em águas subterrâneas, ou introduzido no ambiente por ação antropogênica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um limite máximo de 0,1 mg de manganês por litro de água potável. Com a redução de águas superficiais para abastecimento, se faz necessário a exploração de águas subterrâneas, onde existe uma possibilidade de encontrar minerais como o manganês. Um método com grande sensibilidade, poucos interferentes e rápido para análise de manganês em água é a espectrometria de absorção atômica de chama, e uma técnica simples para remover íons de soluções aquosas é a adsorção em carvão. Portanto, desenvolveu-se método para quantificar manganês em água por absorção atômica de chama, e validou-se o método em amostra de água subterrânea pelo cálculo da recuperação de padrão adicionado à amostra. Em seguida, efetuou-se adsorção de solução padrão de manganês (75 mg.L-1), em massas de carvão variando entre 0,05 a 0,50 g e calculou-se a quantidade de manganês adsorvido. Como resultado conseguiu-se construir uma curva de calibração linear para a faixa de 0,05 a 1,50 mg.L-1 de Mn, e determinou-se manganês em uma amostra de água subterrânea que ficou menor que 0,05 mg.L-1, e os testes de recuperação de padrão ficaram entre 90 e 97%, validando o método. Determinou também as concentrações de equilíbrio de Mn em carvão ativado, sendo modelado pela isoterma de Freundlich com R2 de 0,92 e com n igual a 0,79, mostrando que o Mn não é favoravelmente adsorvido pelo carvão. Finalmente ajustou-se os dados de equilíbrio de Mn em carvão pela isoterma de Langmuir, apresentando um R2 igual a 0,95, permitindo calcular uma adsorção máxima de 38,1 mg de Mn por grama de carvão.
Autor(es): 
Júlia Beatriz Sampaio
Monteiro
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
juliamonteiro@alunos.utfpr.edu.br
Vitória Mayumi dos Santos
Souza
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
vitoriasouza@alunos.utfpr.edu.br
Andreía Aparecida
Piaia
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
andreia.a.piaia@gmail.com
Fábio
Orssatto
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
orssatto@utfpr.edu.br
Oldair Donizette
Leite
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
oldair@utfpr.edu.br
Ilton José
Baraldi
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
baraldi@utfpr.edu.br
Modalidade: 
Engenharia Sanitária
Data: 
26/11/2020
Hora: 
08:00