Efeito da dextrina tartarato de mandioca no crescimento de patógenos e probiótico

Prebióticos são compostos que por não serem metabolizados no trato digestório humano permitem a proliferação e atividade de probióticos e inibem a multiplicação de microrganismos patógenos, favorecendo a defesa imunológica. Como exemplo de prebióticos pode-se citar a inulina, oligofrutose e dextrinas. As dextrinas são carboidratos obtidos pela hidrólise do amido quando submetido a tratamento térmico na presença de um ácido. A dextrina tartarato de mandioca, utilizada nesse estudo, foi obtida a partir da mandioca mediante tratamento com ácido tartárico. O estudo teve por objetivo analisar o efeito desta dextrina no crescimento de microrganismos patogênicos e probiótico. Para isso, foram utilizados Lactobacillus plantarum (probiotico), Escherichia coli e Staphylococcus aureus (patógenos). Como controle positivo foram utilizados inulina e oligofrutose. A contagem dos microrganismos, bem como a análise de pH, foi realizada em triplicada nos tempos 0, 24 e 48 horas de inoculação. Observou-se que a dextrina tartarato de mandioca apresentou comportamento similar aos controles positivos (oligofrutose e a inulina), prebióticos reconhecidos para a indústria. A realização de testes com probióticos, aliados a testes de digestibilidades, são necessários para poder assegurar a atividade prebiótica da dextrina tartarato de mandioca.