Quantificação de Ferro em águas subterrâneas por espectrometria de absorção atômica de chama e sua remoção por adsorção em carvão

ID: 
5987
Sala virtual: 
https://us02web.zoom.us/j/86032797985?pwd=YTZIL21IN1JrMlUyR2hVeERPODlzUT09
Vídeo: 
https://peertube.td.utfpr.edu.br/videos/watch/3056d5fe-6c3f-4df9-b0ba-b7fc97ed95d8
Resumo: 
O ferro é o quarto elemento mais abundante na Terra, sendo naturalmente encontrado em águas subterrâneas. O ferro é um elemento vital no nosso organismo, sendo cofator de muitas enzimas, porém existe um limite máximo recomendado pela OMS de 0,3 mg.L-1 em água potável. Com a redução de águas superficiais para abastecimento, se faz necessário a exploração de águas subterrâneas, onde existe uma maior possibilidade de encontrar minerais como o ferro. Um método com grande sensibilidade, poucos interferentes e rápido para análise de ferro em água é a espectrometria de absorção atômica de chama, e uma técnica simples para remover íons de soluções aquosas é a adsorção em carvão. Portanto, desenvolveu-se método para quantificar ferro em água por absorção atômica de chama, e validou-se o método em amostra de água subterrânea pelo cálculo da recuperação de padrão adicionado à amostra. Em seguida, efetuou-se adsorção de solução padrão de ferro (90 mg.L-1 ), massas de carvão variando entre 0,05 a 0,50 g e calculou-se a quantidade de ferro adsorvido. Como resultado conseguiu-se construir uma curva de calibração linear para a faixa de 0,01 a 2,00 mg.L-1 de Fe, e determinou-se ferro em uma amostra de água subterrânea que ficou entre 0,11 e 0,15 mg.L-1 , e os testes de recuperação de padrão ficou entre 87 e 100%, validando o método. Determinou também as concentrações de equilíbrio de Fe em carvão ativado, sendo modelado pela isoterma de Freundlich com R2 de 0,99 e com n igual a 5,09, mostrando que o Fe é favoravelmente adsorvido pelo carvão. Finalmente ajustou-se os dados de equilíbrio de Fe em carvão pela isoterma de Langmuir, apresentando um R2 igual a 0,86, mostrando que os dados não se ajustaram bem na faixa de estudo, porém permite estimar uma adsorção máxima de 21,0 mg de Fe por grama de carvão.
Autor(es): 
Vitória Mayumi dos Santos
Souza
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
vitoriasouza@alunos.utfpr.edu.br
Julia Beatriz Sampaio
Monteiro
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
juilamonteiro@alunos.utfpr.edu.br
Andreia Aparecida
Piaia
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
andreia.a.piaia@gmail.com
Fábio
Orssatto
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
orssatto@utfpr.edu.br
Oldair Donizette
Leite
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
oldair@utfpr.edu.br
Ilton José
Baraldi
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, Paraná, Brasil
baraldi@utfpr.edu.br
Modalidade: 
Ciências Ambientais
Data: 
25/11/2020
Hora: 
15:30